Salvador
Publicado em 12/04/2018, às 12h30 Vinícius Ribeiro
Na apresentação do resultado das investigações da Polícia Civil sobre o naufrágio da lancha Cavalo Marinho I, o delegado Ricardo Amorim, titular da 24ª Delegacia Territorial (DT/Vera Cruz), contou que durante as oitivas o comandante Osvaldo Coelho Barreto revelou que orientou a esposa a não embarcar na lancha no dia da tragédia.
"Ele (o comandante) relatou que solicitou para a empresa que fosse trocada a embarcação Cavalo Marinho I, porque ele sabia que as condições climáticas no dia seguinte talvez estivessem de forma bastante acentuada em relação às ondas e ao vento", contou Amorim. A empresa teria negado o pedido por ser a única embarcação disponível naquele dia.
A mulher tinha uma consulta médica em Salvador naquela manhã. De acordo com o delegado, os motivos apresentados foram os seguintes: a esposa do comandante temia as condições da embarcação e por ela não saber nadar. O naufrágio ocorrido na manhã de 24 de outubro de 2017, durante travessia a Mar Grande-Salvador, deixou 19 mortos.
Osvaldo Coelho Barreto, Henrique José Caribé Ribeiro, engenheiro naval, e Livio Garcia Galvão, proprietário da empresa CL, foram indiciados pela Polícia Civil.
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