Livraria encerra atividades no aeroporto de Salvador

Mais um estabelecimento encerrou as atividades no aeroshopping, localizado no Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Por meio de comunicado, Livraria do Aeroporto, agradece “a todos que nos deram preferência durante mais de 30 anos de comércio”, segundo o site Alô Alô Bahia.  Uma parte do estoque foi transferida para um outro local, dentro do Embarque, com cerca de 1/5 do espaço original.

A queda nas vendas e o fechamento das lojas no aeroporto de Salvador foi divulgada pelo BNews no início deste mês. Nos últimos anos, quando o espaço ainda era administrado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), trabalhadores não conseguiram conciliar os custos de manutenção com a receita em declínio, e encerraram as atividades. A situação ainda persiste, segundo o Sindicato dos Comerciários. Inicialmente, o aeroshopping tinha 62 lojas, mas atualmente tem pelo menos 20 lojas funcionando.

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Ao site, o vice-presidente do sindicato, Alfredo Santiago, afirmou que a situação se agrava na gestão do novo administrador do espaço, o grupo francês Vinci, que arrematou por R$ 1,59 bilhão o aeroporto e vai gerenciá-lo por 30 anos. Ele explica que a concessionária aumentou o valor dos aluguéis, tornando o negócio inviável, pois chega a 20% do faturamento das empresas.

Por meio de nota enviada para reportagem, a Vinci explicou que "em razão desses trabalhos, que fazem parte de um ambicioso plano de investimentos para transformar o Aeroporto Salvador Bahia, haverá um impacto temporário na oferta comercial no aeroporto". Além disso, acrescentou que o fechamento de lojas já estava previsto.

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