Salvador

Dono de barraca que ocupa praça na Vila Laura rebate queixa de moradores

Leitor BNews
Para o comerciante, a denúncia foi feita por “alguém que tem inveja do sucesso” dele; ele garante que a presença da barraca diminuiu o índice de assaltos   |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 23/05/2018, às 10h23   Redação BNews


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Após reclamações de moradores da Vila Laura, em Salvador, o dono de uma barraca, alvo de queixas, procurou o BNews para se posicionar sobre as reclamações. Segundo moradores, o dono do estabelecimento ocupa uma praça pública com mesas e cadeiras, além disso, impede a circulação de pedestres na via porque coloca caixas de cerveja e outros entulhos nas calçadas.

“Primeiro. Depois que passei a trabalhar no local, o índice de assaltos diminuiu. Policiais, comandantes da polícia estão sempre aqui. Se fosse um lugar ruim eles não viriam. Só têm dois, três moradores incomodados com isso. Muitos prédios aqui não têm garagens, e na sexta ou no sábado, quando o movimento é maior, os clientes estacionam na rua. Não tem som ambiente. Não tem briga, não tem confusão, e eu não posso impedir as pessoas de conversarem. Teve uma vez que eles tiraram foto com ônibus passando e engarrafando e disseram que o motivo era minha barraca”, desabafa o comerciante Eduardo Bonfim.

Ainda em entrevista, o comerciante foi questionado se o estabelecimento tinha alvará de funcionamento, e se achava correto tomar conta de um espaço público. “Tenho alvará de funcionamento. O toldo quem colocou foi Tia Eron, quando era vereadora, há mais de dez anos. Eu não coloquei. As caixas de cerveja ficaram no espaço público porque estava fazendo descarregamento. Ali é uma praça e qualquer pessoa pode usar”, justifica.

Ao ser perguntado se ele tentaria encontrar uma solução para resolver o problema, ele disse que procuraria os órgãos público. “Estou tomando uma providência junto com a prefeitura, fazer um abaixo assinado para saber quem aceita. Mas 99,9% é a favor. Um ou outro que vai ser contra. Alguém que tem inveja do sucesso”, encerra.

Ao site, a Secretaria de Ordem Pública (Semop), através da Subcoordenadoria de Combate à Poluição Sonora, informou que “realizou vistoria no local no dia 5 de março de 2018 e, na ocasião, foi desativada atividade sonora pela ação fiscal. No dia seguinte, 6 de março, a equipe retornou às 16h40, não encontrando atividade de som”. 

Além disso, a Semop disse ainda que, “como a denúncia também trata de uso do logradouro público, será programada uma operação conjunta, nesta semana, com as equipes de fiscalização e combate à poluição sonora”.

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