Salvador
Vagner Souza/BNewsPublicado em 11/11/2018, às 10h14 Redação BNews
Após o sumiço das três pessoas que praticavam stand up paddle, no Porto da Barra, na noite de sábado (10), o BNews esteve no local e conversou com os instrutores que alugam pranchas para a prática do esporte. Um deles, que preferiu não se identificar, diz que acredita ter sido negligência de quem alugou a prancha.
Segundo o instrutor, os envolvidos no acidente alugaram as pranchas já no final da tarde, por volta das 17h30: ‘’eles saíram, quando foi já tinha escurecido, foi tudo muito rápido. Já estava guardando as coisas quando eu soube’’.
Para um agente do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia que trabalha no local, esse tipo de acidente acontece com frequência todo o verão. ‘’As pessoas pegam o stand up para passear, para tirar foto em alto mar’’. Além disso, o salva-vidas, que não quis se identificar, atribui o acidente à prática do trabalho sem materiais adequados: ‘’as pessoas que estão praticando esse comércio não estão trabalhando de uma forma devida, com segurança, com colete, alugando a quantidade que eles têm condições de acompanhar e aí acaba dando esse tipo de problema’’.
À reportagem, o banhista Jaime Nunes destacou que há a necessidade de regulamentação do stand up paddle. ‘’Acho que talvez a regulamentação seja adequada, a prefeitura tem que regulamentar’’.
Conforme noticiado pelo BNews neste domingo (11), um projeto de lei apresentado em 2014 na Câmara de Salvador para regulamentar a prática do esporte se encontra parado desde 2017 na Comissão de Educação Esporte e Lazer.
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