Salvador

Presidente do Sintepav critica falta de apoio para combater desemprego na construção civil na Bahia

Vagner Souza/ BNews
Trabalhadores protestaram na manhã desta sexta-feira (27) em Salvador   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 27/09/2019, às 10h51   Aline Reis


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Grandes obras da gestão pública municipal e estadual em Salvador possuem mão de obra de outros estados. O índice chega a 70%, os estados recordistas de migração são: Maranhão, Piauí e Minas Gerais. O fato, fomenta o desemprego de cerca de 360 mil operários da construção pesada de Salvador. As informações são do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem do Estado da Bahia (Sintepav).

Contra a estatística, em torno de 200 manifestantes do Sintepav saíram em caminhada manhã desta sexta-feira (27), da Rótula do Abacaxi até a Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) para chamar atenção do governador Rui Costa sobre a alta taxa de desemprego.

O presidente do sindicato, Irailson Warneaux propõe uma mesa permanente para discutir critérios de contratações das empresas que vencem licitações das grandes construções públicas.

“Não há apoio de órgãos públicos para reverter desemprego na construção civil na Bahia. É preciso estabelecer um gráfico para inverter a realidade hoje em que os trabalhadores são minorias em sua própria cidade. A mesa permanente vai discutir com sindicato, comissão de trabalhadores e poderes públicos medidas para que as empresas que vem de fora possam aumentar seus lucros, mas também, deixar de contrapartida um amparo para a mão de obra local”, declarou Irailson. 

Ainda de acordo com o Irailson, a decadência se agravou nos últimos cinco anos. Isso porque, em 2014, 55 mil trabalhadores estavam ativos na área de construção pesada, hoje o número chega a 13 mil apenas. 

“Queremos pleitear a tempo os empreendimentos como a segunda linha do BRT, o VLT previsto para iniciar em novembro e a linha 3 do metrô”, afirmou. 

No final do ato desta sexta, será definida a data de uma mobilização do Campo do Pólvora para seguir até a Prefeitura de Salvador. 

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