Salvador

75% dos assistidos pela Secretaria de Combate à Pobreza se autodeclaram negros ou pardos

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Secretaria realizou programação especial no Dia da Consciência Negra  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 20/11/2019, às 20h48   Redação BNews


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75% de pessoas assistidas pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) se declararam negros ou pardos, segundo dados do Serviço Especializado de Abordagem Social da Sempre. O relatório compreende o período de janeiro a setembro de 2019. Para reforçar a luta e resistência dos negros, nesta terça-feira (20), dia da Consciência Negra, as unidades municipais, vinculados à secretaria, realizaram programação especial com o público assistido. 

Para promover a reflexão e discussão nas comunidades da área de abrangência sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, o reconhecimento e os aspectos sociais econômicos e culturais, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro de Plataforma realizou palestra, oficina de tranças e turbantes, e a peça de teatro “Som Afrontamento”.

Já no CRAS do bairro de Calabetão, o dia começou ao som da banda de percussão “Reciclando o Mundo”, formada por jovens do bairro, peça teatral com o tema “Preconceito”, roda de capoeira e apresentação de dança de alunos das escolas municipais, Calabetão e Leovicia Andrade.

De acordo com a secretária da Sempre, Ana Paula Matos, "na capital mais negra fora da África e ainda com muitas mazelas sociais a serem combatidas, acho de fundamental importância que as ações realizadas pela Secretaria de Promoção Social priorizem preponderantemente a população negra, que, historicamente teve seus direitos violentados”, disse.

Coordenadora da unidade de atendimento do Bairro da Paz, Vera Cidade,  destaca que as ações realizadas pelo CRAS, como maquiagem, penteado e desfile Beleza Negra, “foram escolhidas para empoderar, elevar a autoestima e despertar a valorização da identidade”, disse.

Ainda conforme a titular da pasta, a Sempre busca promover políticas públicas para garantia de direitos, “com a oferta de  serviços em importantes equipamentos como o Nuar, Cras, Creas, Centro Dia e unidades de acolhimento” que atingem diretamente a comunidade negra.

Já as mães assistidas pelo Centro de Referência para Pessoa com Deficiência (Centro Dia) participaram de roda de conversa sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil. 

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