Funcionário afirma que lojistas prejudicados por falta de estrutura são despejados do Shopping Paralela

O décimo ano de funcionamento do Shopping Paralela foi um período de inúmeros problemas e denúncias, conforme os fatos noticiados no BNews. Afundamento de degraus de escada rolante, rachadura em estacionamento e alagamentos foram algumas das situações que fizeram as vendas serem comprometidas. Além de espantar a clientela, as lojas foram prejudicadas com a falta de infraestrutura do local. 

Fotos enviadas para a reportagem do último mês mostram que o problema se arrastou praticamente durante todo o ano prejudicando os proprietários. 

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De acordo com a Associação de Lojistas do Shopping Paralela, 120 marcas saíram este ano do L1 e L2 do centro comercial. Um funcionário, que prefere não se identificar, afirmou ao BNews que, devido ao impasse do Paralela com os lojistas prejudicados, alguns estão recebendo até ordem de despejo. No Tribunal de Justiça da Bahia já são 22 novas ações contra lojistas. 

“Após ter feito obras no teto do shopping e destruído o ambiente de compras para instalar uma faculdade, agora despeja os lojistas que foram prejudicados pelo shopping. Vários restaurantes foram prejudicados e entraram com ações contra o shopping. Aquelas obras com pingueiras nas lojas destruíram os tetos das lojas e dos corredores”, afirmou o denunciante. 

A fonte revelou ao BNews que lojas âncoras entraram na justiça esse mês contra o centro comercial, por causa do fluxo de clientes ter caído consideravelmente. 

A reportagem entrou em contato com o Shopping Paralela que informou que "não comenta sobre ações em tramitação na Justiça". "Sobre as fortes chuvas do final de novembro, o shopping atuou para solucionar os pontuais inconvenientes, priorizando o bem-estar de clientes e lojistas, com os quais preza pela boa relação comercial".

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