Salvador
Publicado em 01/02/2020, às 13h01 Redação BNews
Em solenidade na Colônia de Pescadores Z1, no Rio Vermelho, na manhã deste sábado (1º), a prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), reconheceu a Festa de Iemanjá como Patrimônio Cultural do município.
Após a concessão do registro, a FGM produzirá um Plano de Salvaguarda. O documento será elaborado com os pescadores, responsáveis pelo presente de Iemanjá, e, de acordo com a prefeitura, tem por objetivo buscar um coletivo deliberativo, com representantes de detentores e produtores, para implementar as ações que devem ser buscadas a curto, médio ou longo prazo.
“Nosso calendário festivo é único, ele só existe dessa maneira na nossa cidade. Começamos com o Dia do Samba, depois vem a Festa da Conceição, do Bonfim, da Ribeira, de Itapuã e agora do Rio Vermelho, essa última reconhecida em todo mundo. Nada mais justo que registrar essas manifestações como nosso patrimônio cultural. Recebemos a solicitação da OAB, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, o prefeito assinou e agora temos o registro que é a garantia que a festa de Iemanjá será mantida e aperfeiçoada”, destacou Fernando Guerreiro, presidente da FGM.
Presente na solenidade, o prefeito ACM Neto anunciou o reconhecimento da festa, nas redes sociais, com descontração. O gestor postou um vídeo no seu perfil no Instagram dançando com baianas de acarajé. "Acabamos de reconhecer a Festa de Iemanjá como Patrimônio Imaterial de Salvador. E a gente comemora como? Com muito axé, claro! Odoyá!", escreveu na legenda. Outras autoridades, religiosos e devotos também estiveram presentes.
O processo foi registrado em novembro de 2019, sob o nº 1002/2019, visando a inscrição da festa no Livro do Registro Especial dos Eventos e Celebrações da FGM.
A notificação pública de abertura do processo, assinada por Fernando Guerreiro, foi publicada no Diário Oficial do Município do dia 19 de novembro.
O pedido partiu da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Bahia (OAB-BA) e teve a declaração de anuência da Colônia de Pescadores Z1, responsável pela realização da festa.
Segundo a prefeitura, para a abertura do processo, a equipe técnica da Diretoria de Patrimônio e Humanidades consultou os pescadores do Rio Vermelho. O registro é assegurado por meio da lei 8550/14 e constitui ações de valorização e reconhecimento da festa.
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