Salvador

"O tratamento da Embasa com os bairros periféricos é desumano", diz Geraldo Júnior

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O presidente do Legislativo Municipal classifica a situação como descaso   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/03/2020, às 16h18   Redação BNews


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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (Solidariedade), cobrou um "basta da Embasa a este tratamento desigual com a população dos bairros periféricos em comparação aos bairros de classe média e alta". Segundo o parlamentar, "os gestores da Embasa estão sendo desumanos no tratamento com a população dos bairros pobres de Salvador e da Região Metropolitana de Salvador". 

De acordo com Geraldo Júnior, neste momento de crise mundial devido à pandemia do novo coronavírus, "porque somente os moradores dos bairros 'nobres' podem lavar as mãos e tomar banho?". O vereador afirma que recebe diariamente reclamações de moradores de bairros periféricos sobre o desabastecimento de água. 

Noventa e três bairros de Salvador e nove municípios circunvizinhos tiveram o fornecimento de água suspenso nesta sexta-feira (27). Situação que dificulta higienização,em meio a pandemia do novo coronavírus, onde lavar as mãos é essencial para barrar a proliferação da Covid-19.

"Hoje (27) a Embasa comunica um problema pontual, um rompimento de uma adutora. Mas porquê são recorrentes, mesmo antes deste acontecimento, a interrupção de abastecimento nos bairros onde moram pessoas trabalhadoras, mas com menor poder aquisitivo?" 

O presidente do Legislativo Municipal classifica a situação como descaso. "Somente nestes bairros? Qual a explicação? Chega de tanto descaso. O acordo é fácil para os gestores da EMBASA entenderem. As pessoas, com ou sem poder econômico, com contas com valores maiores ou menores,  pagam suas contas e a EMBASA fornece o básico, água, todos os dias. Simples assim", protestou, de forma veemente, Geraldo Júnior.

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