Salvador
Publicado em 15/04/2020, às 21h23 Aina Kaorner
Desde que o prefeito ACM Neto anunciou, nesta quarta-feira (15), o corte de 30% no salário dele e do vice-prefeito Bruno Reis, uma luz vermelha acendeu na cabeça dos servidores públicos municipais. Como medo de serem surpreendidos com cortes nos salários, por conta da redução de despesas durante o enfretamento da pandemia do coronavírus, os servidores ainda enfrentam o desafio de lidar com as parcelas de créditos consignados, que podem chegar a 30% do valor do salário.
Segundo o presidente do sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, caso seja aprovado o projeto de lei proposto pelo presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), para suspender as parcelas vencidas, a partir do mês de abril, o servidor terá fôlego para conseguir lidar com os dias difíceis de quarentena.
“A gente vê a situação com bons olhos. Acreditamos que, em momento de crise, um projeto como esse foi algo muito bem feito. Só falta agora o prefeito concordar”, disse o presidente do sindicato, em entrevista ao BNews.
“O prefeito cortou o próprio salário, então, a gente sabe que a qualquer momento pode vir algo dessa natureza. Um corte de salário nuca é bem-vindo, mas, se acontecer, precisa compensar de outra forma”, ponderou.
Segundo ele, algumas conversas estão sendo realizadas com a Secretaria Municipal de Gestão (Semge), para criar medidas que ajudem servidores que ganham abaixo de dois salários mínimos.
“Esse é o grupo mais afetado, mas a gente acredita que até quem ganha três ou quatro salários mínimos a situação também é crítica, porque além do crédito consignado, a pessoa tem outras consignações, como educação, plano de saúde, dentre outras. Aí fica complicado”, lamentou.
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