Dona de salão de beleza reclama de serviços ofertados em vias públicas em meio à pandemia: "se eles podem, eu também posso"

Fechados desde março por causa da pandemia do coronavírus, os salões de beleza e barbearias devem permanecer com as portas fechadas pelo menos até 30 de junho, dia em que vencem os decretos municipais. Apesar das medidas para combater a proliferação da doença, profissionais da área estão atuando ao ar livre em vias públicas de Salvador.

Em um vídeo enviado à reportagem, é possível ver serviços de estética sendo ofertados no Largo do Relógio de São Pedro, no centro da capital da baiana. Desde cortes de cabelos à manicure e pedicure, as imagens mostram profissionais e clientes aglomerados no local.

Política

Relação entre Lula e Pacheco vai de mal a pior; saiba motivo

ATAQUE BRUTAL

Recepcionista é internada em estado grave após sofrer golpes de capacete

Assista:

A cena causou revolta para Danielly Barbosa, proprietária de um salão de beleza. "O sol nasceu para todos. Se eles podem, a gente também pode. Nós pagamos impostos para poder funcionar, já eles estão ali trabalhando livremente sem pagar nada.  Fiz reforma no meu salão para se adaptar a novas medidas de segurança e até hoje nada. A pouca reserva de dinheiro que eu tinha está acabando"disse a empresária que estima um prejuízo de cerca de R$ 15 mil durante os três meses que o estabelecimento está fechado.

Procurado pela reportagem, o secretário municipal de Ordem Pública (Semop), Marcus Passos, afirmou que irá mandar uma equipe da pasta para o local nesta terça-feira (16), para averiguar a situação. Quem estiver desobedecendo os decretos municipais será notificado e, caso insista em ofertar os serviços, pode até mesmo ter os materias de trabalho recolhidos.