Dono do Frigorífico do Mané processará cliente que alega ter encontrado barata em carne moída: “procurando inverdades”

Após um cliente alegar que encontrou uma barata dentro de uma carne moída comprada na unidade do Frigorífico do Mané que fica no bairro da Boca do Rio, em Salvador, o proprietário do estabelecimento, José Ezequiel Neto, se defendeu e disse que o caso será levado à Justiça.

O empresário disse, nesta quarta-feira (10) em entrevista ao BNews, que o saco apresentado pelo cliente não é o mesmo usado em seu frigorífico; a carne também não seria a que o homem comprou no dia anterior; o peso da carne moída filmada pelo cliente seria diferente do apresentado na loja e do que foi comprado no frigorífico.

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“No açougue ou mercado, a carne é moída na hora. O saco é colocado na boca do moedor e a carne sai triturada. Não teria como a barata sair inteira. O açougueiro colocou a etiqueta em cima e não teria visto uma barata daquele tamanho? Aquela barata é de esgoto, não é barata comum. Quando minha caixa passa o produto, ela não veria uma barata daquela? Nem trabalhamos com aquele tipo de saco, nosso saco é virgem. Não tem lógica. Ele quer tirar proveito, está procurando inverdades”, afirmou o dono do Frigorífico do Mané.

O empresário afirma que trabalha há 45 anos no ramo e nunca teria passado por uma situação parecida. Ele garante que suas carnes são inspecionadas pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e seguem o padrão da Vigilância Sanitária.

“Temos as filmagens. Ele comprou 695g de carne, mas na filmagem que ele fez aparece muito mais carne. Nosso jurídico está tomando as providências, pois ele terá que responder pelo que está fazendo. Ele vai ter que provar. Nossas câmeras mostram ele virando o saco de um lado pro outro e olhando a carne antes de comprar. Ele saiu de lá sem essa situação [a barata]. Tenho minha consciência limpa, mas dá tristeza passar por uma situação dessa depois de tantos anos de dedicação ao trabalho”, confessou Neto