Salvador

Moradores e comerciantes de Ipitanga reclamam de prejuízos causados por obra: 'pista em estado lamentável'

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Para os pedestres também tem sido complicado transitar no local, com tantas poças  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ RecordTV Itapoan

Publicado em 06/07/2021, às 16h39   Redação BNews


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Moradores e comerciantes de Ipitanga estão sofrendo com uma obra que está sendo realizada na orla. Eles reclamam que o asfalto foi retirado há três meses e nada foi colocado no lugar, causando diversos buracos e espalhando lama e poeira.

A intervenção, realizada pela prefeitura de Salvador, começou em março de 2020 e a previsão é que dure um ano e oito meses. Os moradores destacam que não são contra a obra, apenas estão sendo prejudicados com a demora na execução dela.

Os inúmeros buracos têm feito com que os motoristas reduzam muito a velocidade, o que os torna alvos fáceis de bandidos, ainda mais à noite. Para os pedestres também tem sido complicado transitar no local, com tantas poças. 

Em entrevista ao Balanço Geral nesta terça-feira (6), comerciantes se queixaram da redução no número de visitantes/clientes, que desistem ao verem a “buraqueira” e de prejuízos com produtos eletrônicos, como computadores.

“Não entendo o planejamento da prefeitura. A pista está neste estado lamentável. Os comerciantes tiveram uma baixa significativa no faturamento. Os hóspedes chegam aqui na frente e veem essa degradação, aí acabam não ficando. Quando não está chovendo, é uma poeirada que estraga tudo. Perdemos três computadores no restaurante e no hotel. É um prejuízo que não será reparado. A prefeitura precisa verificar o cronograma e colocar pra andar. Quem mora aqui na região está sofrendo demais também, os condomínios estão sempre cheios de lama e poeira”, elencou um empresário. 

Procurada pelo BNews, a Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) informou que as obras de requalificação da orla de Stella Maris, Ipitanga e Praia do Flamengo continuam em andamento e, nesta etapa, foi necessária a retirada do asfalto na rua citada para a colocação do piso intertravado, que tem o tempo de implantação muito maior que o asfalto comum.

O órgão explicou que as chuvas que têm caído na cidade prejudicaram o andamento desse serviço, formando buracos na rua. Para amenizar os transtornos, assim que o volume de chuva diminuir, a empresa contratada para a obra fará uma operação com máquinas para nivelar o solo no local.

“A Secult reforça ainda que as obras seguem dentro do cronograma estabelecido e pede a compreensão dos moradores, ressaltando que os transtornos são passageiros, mas os ganhos serão definitivos”, acrescentou.

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