Salvador

“A gente não acerta em tudo”, diz Décio Martins, superintendente da Transalvador

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A declaração foi dada durante a participação do superintendente ao programa BNews Agora, na Piatã FM  |   Bnews - Divulgação Joilson César/ BNews
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 05/04/2023, às 20h55


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Em entrevista ao programa BNews Agora, na Piatã FM, Décio Martins, superintendente da Transalvador, tirou dúvidas dos ouvintes relacionadas ao trabalho dos agentes e também sobre os critérios de fiscalização do órgão. Durante o bate-papo, realizado na noite desta quarta-feira (05), ele chegou a afirmar que a pasta não acertava em tudo, ao falar de uma situação na Rua Silveira Martins, no bairro do Cabula, onde foi necessária uma intervenção após reclamações dos condutores.

No local, em frente a Faculdade Baiana de Medicina, foi instalada uma faixa elevada que segundo os motoristas seria um verdadeiro “paredão”, podendo causar danos aos veículos. Décio explicou que esse redutor de velocidade foi instalado pelo supermercado Assaí, em contrapartida a sua instalação naquela rua, por causa do fluxo que o estabelecimento iria gerar para a região.

Ainda de acordo com o superintendente, após diversas reclamações, ele próprio esteve no local e verificou que a faixa estava inapropriada e as equipes do órgão foram ao local e suavizaram a descida e subida da faixa. “A gente não acerta em tudo, mas estamos monitorando o local”, explicou Décio.

Entre as diversas perguntas feitas pelos ouvintes, muitos questionaram as multas aplicadas por estacionamento proibido, alegando que por vezes se trata apenas de uma parada ou ainda de uma atitude maldosa de alguns agentes.

Para explicar tal situação, Décio citou o Código Brasileiro de Trânsito (CTB) e afirmou que paradas são estritamente para que o passageiro desça do veículo, não serve para casos em que o condutor vai buscar alguma coisa ou mesmo ir ao banheiro.

Na ocasião, ele também afirmou que diferente do que é popularmente difundido, não há tempo de tolerância em Zona Azul e o caminho é pagar pelo estacionamento, usando os cobradores ou mesmo pelo aplicativo.

Questionado sobre os casos onde não há profissional e o condutor não tem smartphone, o superintendente explicou que o pagamento para o período ode ser feitos por terceiros, mesmo que estes não estejam no local.

Por fim, sobre os vídeos que tem circulado nas redes sociais, afirmando que os motoristas estão sendo multados por trafegar na mais nova faixa exclusiva do BRT, na região da Pituba, o gestor garantiu que se trata de uma “fake news, que tem prestado um desserviço à sociedade”.

“Desde a segunda-feira, quando foi implantado esse novo trecho do BRT, demos início a um período de avaliação de 30 dias, que depois ainda será prorrogado. Nesse tempo os nossos agentes estão local orientando os condutores, pois se trata de um período de adequação a essa nova realidade”, disse Décio.

Essa área funcionará como a faixa exclusiva de ônibus já existente há alguns anos em Salvador, na Avenida Paulo VI. “As pessoas entram e saem dos diversos estabelecimentos comerciais, trafegando pela faixa exclusiva de ônibus e ninguém é autuado. O que pedimos é não trafeguem pela faixa exclusiva, mas as conversões são permitidas”, elucidou o superintendente ao fazer uma analogia com as transversais da Pituba, onde é necessário que o motorista passe pela área dedicada ao BRT.

Após o período de adequação, essa faixa exclusiva seguirá o mesmo padrão da localizada na Paulo VI, onde aquele que trafegar nela será multado, seguindo o artigo 184 do Código Penal. Vale lembrar que àqueles que se sentirem lesados, de algum modo, por algum agente, sempre podem contestar a infração junto ao órgão.

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