Salvador

Ano-Novo: Ambulantes cobram até R$ 250 por mesa na praia da Barra

Paulo M Azevedo/BNews
O valor mínimo encontrado pela reportagem para curtir o ano-novo no local foi R$ 120  |   Bnews - Divulgação Paulo M Azevedo/BNews

Publicado em 31/12/2021, às 22h19   Redação BNews com informações de Beatriz Araújo


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Quem deseja curtir o Réveillon de Salvador na areia da praia da Barra e pretende buscar os serviços do comércio ambulante do local deve desembolsar, no mínimo, R$ 120 por uma mesa. Apesar do valor significativo, já há procura por essa alternativa para aproveitar a virada de ano. Em entrevista ao BNews, trabalhadores informaram que o aluguel do kit de mesa com cadeiras pode chegar a R$ 250.

O ambulante Maicon Rodrigues conta que, para desbancar a concorrência, está alugando o kit com mesa e quatro cadeiras por R$ 150. Mas ele deixa claro que, quem quiser trazer suas próprias peças, está liberado. “O cliente é quem manda. Mas, caso não tenha, estamos fazendo nosso ‘corre’”.

Desejos para 2022

Desde o início da pandemia da Covid-19 na Bahia, em março de 2020, quando os primeiros casos foram identificados, eles tiveram que retirar suas guias das ruas. Os ambulantes que dão gás ao foliões, que enganam a fome dos apressados, que matam a sede dos passageiros do transporte público, agora, esperam que 2022 seja diferente.

A baiana de acarajé Joselice Batista estava na noite desta sexta-feira (31) no Largo das Baianas, no bairro de Amaralina, em Salvador. O movimento ainda era fraco por volta das 19h30. Mas ela tinha esperança que os clientes chegariam para lotar seu tabuleiro. 

“Algumas pessoas já chegando para vim comer nosso acarajé. Esse ponto [de acarajé] é muito turístico e conhecido. Agora o movimento está fraco, mas deve melhorar durante a passagem do ano”, comentou Joselice.

O ambulante Edson Silva, que está na profissão há cerca de 8 anos, espera que 2022 seja de tranquilidade. Que enfim todos possam se sentir aliviados, sem as incertezas econômicas que a pandemia causa.

“Estou bastante apreensivo e encorajado. Foram dois anos de muita luta, passando por muitas dificuldades. Peguei o Auxílio [Emergencial], o que ajudou, mas pena que acabou. Desejo que o comércio flexibilize mais ainda, que a gente continue trabalhando e que tenha muitos eventos na cidade.”, disse, ao lado de sua barraca de doces, no Jardim dos Namorados.

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