Salvador

O que desejam os ambulantes de Salvador para 2022 neste último dia do ano

Vagner Souza/Bnews
Os ambulantes foram afetados pelas restrições causadas pela pandemia da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/Bnews

Publicado em 31/12/2021, às 20h37   Da Redação com informações das repórteres Brenda Viana e Beatriz Araújo


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Desde o início da pandemia da Covid-19 na Bahia, em março de 2020, quando os primeiros casos foram identificados, eles tiveram que retirar suas guias das ruas. Os ambulantes que dão gás ao foliões, que enganam a fome dos apressados, que matam a sede dos passageiros do transporte público, agora, esperam que 2022 seja diferente.

A baiana de acarajé Joselice Batista estava na noite desta sexta-feira (31) no Largo das Baianas, no bairro de Amaralina, em Salvador. O movimento ainda era fraco por volta das 19h30. Mas ela tinha esperança que os clientes chegariam para lotar seu tabuleiro. 

“Algumas pessoas já chegando para vim comer nosso acarajé. Esse ponto [de acarajé] é muito turístico e conhecido. Agora o movimento está fraco, mas deve melhorar durante a passagem do ano”, comentou Joselice.

O ambulante Edson Silva, que está na profissão há cerca de 8 anos, espera que 2022 seja de tranquilidade. Que enfim todos possam se sentir aliviados, sem as incertezas econômicas que a pandemia causa.

“Estou bastante apreensivo e encorajado. Foram dois anos de muita luta, passando por muitas dificuldades. Peguei o Auxílio [Emergencial], o que ajudou, mas pena que acabou. Desejo que o comércio flexibilize mais ainda, que a gente continue trabalhando e que tenha muitos eventos na cidade.”, disse, ao lado de sua barraca de doces, no Jardim dos Namorados.

edson silva
O ambulante Edson Silva não quer temer novas restrições em 2022 (Foto: Vagner Souza/BNews)

“Nós sabemos que a doença existe e dos riscos delas, mas mantendo todos os protocolos é possível realizar mais eventos. Sabemos que os ambulantes sobrevivem das festas e da rua, e sem a rua ele não tem como levar o sustento da casa”, finaliza.

Há 22 anos trabalhando como ambulante, Vera Lúcia, que possui uma barraca que serve cachorro-quente, também no Jardim dos Namorados, prefere esquecer 2021. Nesse último dia do ano, o que ela deseja é que o próximo possa lhe dar bons frutos.

Vera Lúcia
Vera Lúcia, que trabalha há 22 anos com ambulante, espera um 2022 melhor (Foto: Vagner Souza/BNews)

"2021 não foi muito bom por causa da pandemia, que 2022 venha para ser ótimo, que pandemia acabe e que a gente possa trabalhar com tranquilidade", comentou.

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