Salvador

Líder Casa de Oxumarê, Babá Pecê fala da festa de Iemanjá: “Manter o legado dos nossos ancestrais”

Bruno Guena/ BNews
Festa de Iemnajá ocorre no bairro do Rio Vermelho no dia 2 de fevereiro  |   Bnews - Divulgação Bruno Guena/ BNews

Publicado em 02/02/2024, às 12h01   Bernardo Rego e Bruno Guena


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A tradicional festa de Iemanjá, que ocorre no dia 2 de fevereiro, possui uma relevância e importância crucial para os adeptos do candomblé, principalmente em Salvador, que é a cidade com a maior população negra fora do continente africano. 

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A equipe do BNews conversou com babalorixá, Babá Pecê, líder da Casa de Oxumarê, que contou o quão representativa é essa festa para a Bahia e para o candomblé. Ele destacou que a tradição é uma forma de resistência.


“A importância de manter viva essa Festa de Iemanjá é a importância do retorno. Do que essa grande Mãe tem nos oferecido em todo esse tempo. E sendo bastante caridosa com todos nós. Todo povo, independentemente de credo religioso. E o candomblé ele tem a sua forma de agradecer, através das oferendas, através do poder se doar também. Para que a natureza, porque orixá é natureza viva. Então, a natureza está se doando, nos doando a todo momento. É uma honra estar aqui junto com outros terreiros, com outras casas. Aqui cultuando e mantendo viva essa tradição. Que é uma tradição de resistência, de luta. De manter o legado dos nossos ancestrais o qual foi deixado com muita luta e muita resistência. Precisamos manter esse legado”, disse. 


O religioso também comentou sobre o combate à intolerância religiosa. Segundo ele, o ponto crucial é o respeito. “A partir que os outros credos nos respeitem, não é necessário que ninguém nos tolere”, afirmou.

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