Salvador
Reprodução/ RecordTV ItapoanPublicado em 06/01/2022, às 14h48 Redação BNews
O início de 2022 tem sido de hospitais e clínicas cheios de pacientes com sintomas gripais em Salvador. Desde a segunda quinzena de dezembro do ano passado, houve um grande aumento no número de infectados pelo vírus da Influenza (cepa H3N2) e, como os sintomas são parecidos com os da Covid-19, cresceu também a quantidade de testes para a detecção do coronavírus na capital baiana.
O presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia, Mauro Adan, alertou que o surto de gripe e o aumento de casos positivos de Covid-19 se somam aos acidentes e urgências que continuam chegando às unidades hospitalares, o que faz com que a espera dos pacientes seja prolongada.
“Os hospitais continuam cuidando de todas as outras doenças, realizando as cirurgias eletivas, e as urgências continuam acontecendo. Quando tem o volume maior de alguma doença, isso nos traz preocupação”, afirmou Adan em entrevista ao Balanço Geral nesta quinta-feira (6).
Apesar da demora, que pode chegar a oito horas aguardando atendimento em uma emergência, o presidente destacou que os hospitais particulares ainda não chegaram ao seu limite e estão conseguindo acolher as demandas dos pacientes.
O médico Robson David contou ao Balanço Geral que, nos últimos dez dias, a procura por atendimento no Hospital Aeroporto cresceu de forma substancial e é reflexo das aglomerações de final de ano. “Os médicos ficam sobrecarregados, fazendo o possível e o impossível para dar conta da demanda”, relatou David.
Adan e David foram categóricos ao avisar que, para a situação não piorar ainda mais, é preciso que a população mantenha os cuidados, como o uso da máscara, o distanciamento social e a lavagem das mãos.
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