Vídeos: Cliente nega acusações feitas por motoboy após confusão na Graça: "Não faria qualquer discriminação racial ou social"

O conflito entre o motoboy e o cliente, que aconteceu nesta sexta-feira (18), no bairro da Graça, ganhou mais um desdobramento. Desta vez, o cliente, que preferiu não se identificar, relatou a sua versão sobre o ocorrido à reportagem do BNews e se defendeu das acusações de discriminação ao funcionário do aplicativo de delivery.

“Nem agredi fisicamente, nem faria qualquer discriminação racial, social, sou militante, sou professor. Eu entendo que existe um histórico de violência que eles passam e aí já ficam no automático, mas não houve nada disso”, disse.

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Com o pedido para ser entregue às 21h05 e sem respostas até às 21h49, a fonte informou que a confusão começou após ter reclamado com o motoboy por não ter se comunicado com o cliente para explicar o atraso.

“Quando ele chegou eu falei ‘olha amigo vou deixar um recado: quando acontecer isso, você poderia me mandar uma msg, responder no seu app, o que você fez 21h49 poderia ter feito antes’, mas aí quando eu dei esse feedback ele não gostou e falou que o pneu furou’’, relatou.

Assista: 

À reportagem ele explicou que a partir desse momento, o conflitou ficou ainda mais sério, dando espaço para gritos, xingamentos e até agressão física, segundo o morador da Graça. Isso ocorreu depois do motoboy solicitar o código de confirmação da entrega do pedido ao cliente, o que não aconteceu.

A fonte justificou que não entregou o código, porque queria ver se o pedido estava intacto, antes de confirmar que tinha sido entregue. “Eu não sei o que ele fez com a comida. Aí ele disse que não ia me dar de jeito nenhum. Um deles que estava dirigindo me deu um soco no ombro, foi quando eu chamei um outro amigo”, relembrou.

Assista:

Terminou em polícia e buzinaço

O que era para ser apenas um pedido de delivery comum se tornou uma briga com direito a polícia e ‘buzinaço’. Em protesto pelo ocorrido, a categoria de motoboys se uniu e realizou um ‘buzinaço’ em frente ao prédio de luxo.

Entretanto, logo se dispersaram com a presença da Polícia Militar, que foi acionada pelo morador da Graça. Para a fonte, o sentimento que fica é de receio. “A gente não conhece as pessoas, hoje em dia a gente vive em uma sociedade de muita violência, acredito que as pessoas mais próximas que ficam com mais receio do que eu, mas eu não vejo as pessoas como bandido, porém, fico um pouco preocupado, mas parto da premissa que eles são de fato cidadãos do bem, que estavam trabalhando”, concluiu.

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