“Os pais acham que aquilo lá é inofensivo”, diz médico sobre cuidados com crianças ao soltar fogos

O presidente da regional Bahia da Sociedade Brasileira de Queimados e médico do Hospital Geral do Estado (HGE), Nilmar Bandeira, disse em entrevista ao BNews Agora, na noite desta quarta-feira (16), quais os tipos de lesões mais comuns durante o mês de junho. 

“Na verdade são duas lesões, por fogos, aquela do tipo chuveirinho [chuvinha], os pais acham que aquilo lá é inofensivo, mas pode pegar fogo no vestido e queimar a criança, e o outro tipo são lesões de explosões, lesões graves na mão que as vezes acabam levando até a amputação”, disse o especialista, que afirmou ainda ter tido uma redução no número de lesões por conta da pandemia.

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Ainda de acordo com Bandeira, um dos itens mais usados para higienização das mãos durante a pandemia é o álcool em gel, que deve ser evitado próximo aos fogos. “A gente tem visto que devido a pandemia, os acidentes com álcool tem aumentado muito, a presença do álcool tem aumentado e o número de queimaduras, então a gente tem feito campanhas no sentido de chamar a atenção para o perigo do uso do álcool em ambiente como cozinha, próximo a chamas, isqueiros, locais que podem pegar fogo”.