Saúde

Servidores mantém greve e Estado cortará salário por dias não trabalhados

Publicado em 25/07/2015, às 14h00   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira, 24, os servidores estaduais da Saúde decidiram manter a greve que já completa uma semana. No entanto, o governo do Estado já afirma que irá descontar os dias não trabalhados dos trabalhadores que aderiram ao movimento. Segundo nota, o corte entra em vigor na folha salarial deste mês, tendo o dia 19 de julho como início dos descontos. 
A justificativa apresentada pela gestão é a de uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) considerando ilegal o movimento grevista do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia (Sindisaúde - Rede Pública). O TJ entendeu que não era válido o corte do adicional de insalubridade como o principal argumento dos servidores para deflagrar a greve.
Em nota, a administração estadual afirma que os servidores recebiam o percentual em desconformidade com os critérios estabelecidos na legislação, e que a medida foi adotada para atender orientações de controle, tais como o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Auditoria Geral do Estado (AGE).
"É importante destacar que os servidores que considerarem que executam atividades ou operações insalubres devem se dirigir ao setor de Recursos Humanos da sua unidade, a fim de que seja encaminhado o processo para a reavaliação da Junta Médica do Estado, que é o órgão competente para tal concessão, inclusive com efeito retroativo. A administração pública facilitará os casos de remoção do servidor para as unidades assistenciais", afirmou a gestão estadual.
Enquanto isso, o presidente do Sindisaúde - BA, Silvio Roberto dos Anjos e Silva, deixou claro, durante a assembleia, que a categoria não retornará às atividades enquanto não houver diáologo com os servidores. "O movimento vem me deixando cada dia mais fortalecido para dizer ao governador e seu secretariado que estamos respaldados pelos trabalhadores da Saúde  do estado e que não vamos arredar o pé enquanto nossas reivindicações não forem atendidas", afirmou.  

Publicada às 21h do dia 24 de julho

Classificação Indicativa: Livre

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