Saúde
Publicado em 18/12/2015, às 18h08 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
O processo de desequilíbrio financeiro das Farmácias Populares, geridas pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), chega ao fim, enfim, nesta sexta-feira (18). Todas as unidades, que ainda permaneciam abertas, fecharam definitivamente as portas nesta sexta-feira (18).
Os prefeitos dos municípios do interior do estado receberam ofícios com a informação e as orientações em relação ao fechamento das lojas das farmácias populares na Bahia.
Em maio de 2015, quando o Bocão News publicou, com exclusividade, o início do processo de fechamento das unidades, foi explicitado o desequilíbrio na venda dos ativos da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), onde estavam instaladas as farmácias.
O desequilíbrio entre as receitas e despesas ajudam a explicar o problema. Por ano, as unidades consumiam recursos da ordem de R$ 7,6 milhões, enquanto as receitas totalizavam aproximadamente R$ 1,1 milhão.
À época, a Sesab alegou que a decisão visa melhorar a aplicação do dinheiro público e descartou a possibilidade de faltar remédios na capital e no estado. “Entende-se que existe um sombreamento de ações nas atividades das 24 unidades sob gestão da Bahiafarma e isto deve ser eliminado a fim de otimizar o recurso público. Dos 112 medicamentos disponíveis nas unidades da Rede Baiana de Farmácia Popular do Brasil, a maioria é disponibilizada dentro Programa da Assistência Farmacêutica Básica, que envolve Estado e Municípios, e são encontrados, em sua maioria, nas Unidades Básicas de Saúde”, ponderou.
Após a notícia do definitivo fechamento das farmácias, o Bocão News tentou um novo contato para a Sesab, que até o momento da publicação da reportagem não enviou um posicionamento.
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