Uma palestra para mães, profissionais de saúde e funcionários da Maternidade Tsylla Balbino, na manhã desta segunda-feira (1º), marcou a abertura das atividades educativas da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) em celebração à Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) - de 1º a 7 de agosto.
Em sua apresentação, a presidente da Sobape, Dolores Fernandez, reforçou a orientação e estímulo à prática da amamentação como uma chave para o desenvolvimento sustentável. As ações acontecem em parceria com o Comitê de Aleitamento Materno de Salvador (Coamas) e com o Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba).
Na manhã desta terça-feira (2), as pediatras Lúcia Maria Santana e Iandira Castro, esta última representante do Sobape no Coamas, falaram aos funcionários da Maternidade de Referência Professor José Maria de Magalhães Netto, no bairro do Pau Miúdo, sobre “Aleitamento Materno: Presente Saudável, Futuro Sustentável”.
No sábado (6), um café da manhã, às 8h, no Jardim de Alah, seguido de uma caminhada até o antigo Aeroclube, encerra as atividades da SMAM 2016 em Salvador. O evento será realizado pela Sobape e pelo Iperba, através da Comissão Hospitalar de Incentivo ao Aleitamento Materno (CHIAM).
Aspecto Sustentável
A SMAM, que ocorre desde 1992, destaca esse ano a importância da amamentação na preservação do meio ambiente, uma vez que o leite materno é produzido de forma natural, não precisa de embalagem nem de transporte e pode ser consumido sem a necessidade de aquecimento.
Seu aspecto sustentável evita a produção e descarte de produtos como mamadeiras e latas de leite artificial cujo tempo para decomposição no solo passa de 100 anos.
Benefícios do Aleitamento Materno
Como destaca a presidente da Sobape, Dolores Fernandez, "o leite materno é considerado alimento padrão ouro por conter todos os nutrientes que a criança precisa para um desenvolvimento saudável, sem a necessidade do uso de fórmulas ou produtos industrializados. A amamentação deve ser feita com exclusividade nos seis primeiros meses de vida do bebê e deve seguir, pelo menos, até os dois anos, com alimentação complementar".
