Saúde
Publicado em 23/01/2018, às 08h03 Redação BNews
O processo seletivo da prefeitura de Salvador que visa a contratação de médicos para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio do Regime de Direito Administrativo (Reda), tem sido questionado pelo Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA). Em assembleia realizada nesta segunda-feira (22), a categoria decidiu que os médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital baiana vão fazer paralisações a partir de 1º de fevereiro em protesto contra o certame.
Desde que foi lançado o edital do município para contratação de novos médicos, o sindicato questiona as inconsistências do documento. A proposta, não apenas abre as portas para a redução do quadro de pessoal – o que acarretaria ainda mais sobrecarga de trabalho -, como também impõe atribuições adicionais aos médicos sem a devida remuneração.
A posição dos gestores foi levada ao Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb-BA), entretanto a prefeitura “continuou irredutível na manutenção das distorções”. Segundo o representante da categoria, entre elas, por exemplo, estão “a atribuição de orientação de estudantes de medicina sem remuneração adicional”.
A greve atingirá inicialmente as UPAs Adroaldo Albergaria (Periperi), Hélio Machado (Itapuã) e Rodrigo Argolo (Tancredo Neves), as primeiras, de imediato, afetadas pelo Reda. Caso a prefeitura não reformule sua proposta aviltante, gradativamente a paralisação se estenderá às demais UPAs do município.
De imediato, o Sindimed cobra um posicionamento do Ministério Público do Estado (MP-BA) para intermediar uma reestruturação do edital. Além disso, dará início a uma campanha de mídia para avançar na mobilização.
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