Saúde

Após incêndio em Hospital de Teixeira de Freitas, Sindimed teme risco de explosão

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Sindicato explicou que área do incêndio fica próximo ao centro cirúrgico, que possui oxigênio e outros gases  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 06/03/2018, às 17h21   Redação BNews



Um princípio de incêndio na área de conforto do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, na segunda-feira (5), assustou pacientes e funcionários e ligou o alerta do Sindicato dos Médicos do estado da Bahia (Sindimed), que enfatiza sobre o risco de explosão, já que o local fica próximo do centro cirúrgico.

"Incêndio no conforto médico, perto do centro cirúrgico, o risco era explodir o local, porque tem oxigênio, gás, uma série de coisas. A estrutura do hospital está deteriorada", afirmou o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães.

Ele explicou que um novo acidente pode ocorrer no hospital, já que não há informações do que teria causado o incêndio no conforto médico. Magalhães afirmou que o sindicato encaminhou um ofício para as autoridades solicitando uma investigação. "Eu estive em Teixeira de Freitas (um tempo atrás), e já estava em uma situação precária, o hospital vem sofrendo de uma precariedade há algum tempo. Inclusive, nós já reportamos isso ao Ministério Público".

"A preocupação que os médicos têm hoje é que está tudo normal, ninguém fez nenhum tido de contenção, providências para que algo assim volte a acontecer”, 

Em contato com a prefeitura de Teixeira de Freitas, a assessoria de imprensa informou ao BNews que desconhece a informação de risco de explosão, já que o que aconteceu foi um curto-circuito em um aparelho elétrico. "Não foi um incêndio de proporções gigantesca, nem média. Foi fio queimado, um acidente que poderia ser na sua casa, na minha casa". Ele explicou que colocaram dois aparelhos em uma mesma tomada, aqueceu e deu o curto-circuito.

"Os bombeiros estiveram lá, abriram o local, a fumaça saiu e voltou tudo ao normal. Não houve nada que abalasse a segurança do hospital, tanto que os bombeiros estiveram lá, resolveram o problema e liberaram o hospital. Se houvesse risco de explosão, os bombeiros não iam liberar", afirmou o assessor.

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