Saúde

"Celular é uma bomba", diz especialista

Publicado em 08/11/2010, às 09h48   Maiana Brito



Na luta pela conscientização das pessoas para o uso correto do celular, a epidemiologista Devra Davis tenta alertar para os riscos. Para ela, o aparelho, que atinge atualmente quase 100% da população mundial, tem de ser usado de forma inteligente. Quando mais ele estiver afastado do corpo, melhor. Se o uso for evitado ou se estiver desligado, melhor ainda, diz a especialista.

A orientação de Davis, que é o aparelho seja mantido longe da cabeça e ela sugere que sejam utilizados fones ao falar ou sejam enviados torpedos ao invés de fazer ligações, para tentar amenizar o dano que a radiação causa ao organismo do ser humano. “O risco de câncer é muito real e os problemas vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde”. Para ela, as provas significam mortes.

Além de doença, a radiação enfraquece o esperma. Para explicar, ela fala sobre uma pesquisa nos homens. “Amostras de esperma foram dividas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido”. E concluiu: homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais.

As crianças são outro alvo fácil dos malefícios da tecnologia, por ter o crânio das crianças é mais fino e o cérebro em desenvolvimento. “A radiação do celular penetra duas vezes mais e a medula óssea de uma criança absorve 10 vezes”.

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