Saúde

Modelo baiana conta experiência com tratamento de câncer e relata a importância do diagnóstico precoce

Arquivo pessoal
Depois do câncer de pele não melanoma, os mais incidentes serão os de mama e de próstata  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 27/11/2021, às 06h36   Catarina Alcantara


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Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que o Brasil terá 625 mil novos casos da doença entre o ano de 2020 até 2022. A obesidade está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de 11 dos 19 tipos mais frequentes na população brasileira. Depois do câncer de pele não melanoma (177 mil casos novos), os mais incidentes serão os de mama e de próstata (66 mil cada). No dia em que é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer o  Bnews conta a história da baiana Genê Góes. Militante do mundo plus size, ela teve sua carreira de modelo estagnada diante do diagnóstico de um câncer de mama. 

Em outubro de 2020, a modelo percebeu um caroço no seio e decidiu procurar rapidamente um médico. O diagnóstico de câncer de mama veio logo e em uma semana ela já estava em tratamento. Ela precisou fazer oito sessões de quimioterapia entre “brancas” e “vermelhas”, além de uma mastectomia. "Não é fácil! Hoje só tenho a minha mama direita. Vcê conseguir se aceitar como gorda é trabalho árduo de alto amor e, do nada, o câncer vem e me leva uma mama, às vezes, dói mas às vezes está tudo bem, a gente oscila muito”, diz.

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Hoje, aos 30 anos, Genê está sempre disposta a conversar com as pessoas que estão passando pela mesma situação, principalmente, segundo ela, para ajudar na desmistificação do câncer e da mastectomia levando a beleza sempre em frente de qualquer sentimento de tristeza que possa tomar conta do seu dia a dia. “Eu espero ajudar outras mulheres, com toda certeza é a melhor coisa que eu posso fazer, além de buscar meu tratamento, fui em frente e me joguei na faculdade, pra espantar a tristeza eu estudo mais, me concentro mais, foco nisso pra tirar a dor”, afirma com motivação.  

Segundo ela, a mastectomia foi a pior parte do tratamento. A modelo perdeu a mama esquerda e parte da axila: O empoderamento é importante, o câncer é devastador, eu não me entreguei! Talvez hoje eu esteja começando a aceitar mais a minha condição, é muito importante se olhar no espelho, cada foto que eu tiro hoje, mesmo sem seio, eu me sinto extremamente linda”,afirma. 

Ela ressalta ainda a importância do diagnóstico precoce e do apoio familiar: "Como uma fortaleza eu me mantive em pé, minha família se juntou para comprar uma prótese removível, e o diagnóstico precoce me salvou, pois estava novo e muito mais fácil de ser tratado, é essa a minha mensagem! Superação na frente de tudo, vontade de viver, garra pra lutar contra um imigo, fé e auto amor, auto-exame para que algo seja percebido o quanto antes", alerta. 

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