Saúde

"Prefeitura deve R$ 10 milhões e 16º posto vai fechar as portas"

Publicado em 17/09/2012, às 08h59   Caroline Gois (Twitter: @GoisCarol)



R$ 10 milhões. Este é o débito que a Prefeitura de Salvador tem com a Prosaúde, empresa que terceiriza o serviço em alguns postos de sáude da capital, como o 16º, que fica no bairro de Pau Miúdo, e o posto de Valéria. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), doutor Francisco Magalhães. "A Prosaúde está sem receber a fatura e, por isso, não está pagando aos médicos. Por conta da dívida de R$ 10 milhões que a prefeitura tem com a empresa, o posto de Pau da Lima pode fechar as portas", afirmou Magalhães.
Ainda segundo o médico, os outros postos administrados pela Prosaúde também correm risco de passar pela mesma situação. "Esta empresa está na Bahia há seis anos, e soube que foi Sarney que indicou esta terceirizada para João Henrique", contou, com exclusividade, ao Programa do Bocão, na Rádio Sociedade, na manhã desta segunda-feira (17).
Aproveitando a oportunidade, o presidente da Sindimed desabafou e relatou a dificuldade em prestar o serviço de saúde à população. "É muito difícil. Seja no Estado ou município, a coisa é feia e difícil. Infelizmente, quem vai pagar é o povo", concluiu.
A equipe de reportagem do Bocão News entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Município (SMS), a fim de confirmar a informação sobre a dívida. Em nota a SMS informou:

"A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que está empenhando todos os esforços para quitar as parcelas referentes a junho e julho/2012 junto à Pró-Saúde, totalizando cerca de R$ 2 milhões de reais (não 10 milhões como divulgado). A empresa é responsável pela administração do 16º Centro de Saúde, no Pau Miúdo. O processo correspondente a agosto, com vencimento este mês, ainda está tramitando, uma vez que a fatura foi entregue na SMS apenas no último dia 06/09". 

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