Saúde

Sem receber salários, funcionários da UPA de braços cruzados

Imagem Sem receber salários, funcionários da UPA de braços cruzados
Trabalhadores da unidade de Periperi sofrem com salta de pagamento  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/12/2012, às 12h38   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O bairro de Periperi, no Subúrbio Ferroviário, recebeu no último dia 26 de outubro uma moderna Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o posto foi apresentado como sendo a primeira unidade das nove que a prefeitura municipal assegurou junto ao Plano de Ação Regional de Urgência e Emergência, do governo Federal.

Para a construção das nove UPAs foram assegurados recursos da ordem de R$ 23 milhões - R$ 2.600 milhões por unidade - junto ao governo Federal. Mas, o que sobra de investimentos em estrutura falta em material humano. A denúncia parte de 47 funcionários que prestam serviços na UPA de Periperique estão sem receber salários há três meses. 

Cansados de esperar por uma posição da secretaria, os trabalhadores resolveram marchar em direção a SMS para pleitear audiência com a secretária da pasta Tatiana Paraíso. Segundo informações dos funcionários em entrevista ao Subúrbio News, eles não são contratados por nenhuma empresa e não fizeram nenhum exame médicos admissional para trabalhar.




O que foi acordado entre eles e a secretaria, segundo os trabalhadores, foi que eles seriam contratados no dia 1 de novembro e que receberiam o mês correspondente que entraram. " Eles nos informaram que nós iniciaríamos sem contrato por que os serviços tinham que começar para a UPA funcionar e nós acreditamos e deu no que deu. Três meses sem salários e sem nenhuma previsão" afirmou uma das funcionárias. Eles realizam na Unidade os serviços de Maqueiro, Recepção, Almoxarifado e Portaria. 

O presidente do sindicato Jeiel Soares, Ligia Brito e Leticia Nobre do Conselho Municipal de Saúde acompanharam de perto a ação.  “Estamos já sem condições de vim trabalhar. O Natal está aí e nós aqui trabalhando sem nenhuma expectativa. Contas a pagar e sem dinheiro. Estamos desesperadas. Se a situação continuar seremos obrigados a não vim trabalhar" desabafou outra funcionárias.

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