Saúde

Médicos reguladores entram em greve a partir desta quarta (1)

Imagem Médicos reguladores entram em greve a partir desta quarta (1)
A greve é por tempo indeterminado   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/04/2013, às 18h50   Redação Bocão News (Twitter:@bocãonews)



Em assembleia realizada nesta segunda-feira (29), os médicos reguladores baianos decidiram, por unanimidade, entrar em greve a partir desta quarta-feira, 1º de maio, dia do Trabalhador, por tempo indeterminado, pela falta do cumprimento pelo Estado do acordo referente ao pagamento do Abono de Plantão retroativo a julho de 2012. Conforme ascom / Sindicato dos Médicos da Bahia.

Os médicos reguladores plantonistas, que cumprem jornada semanal de plantão de 24 horas defendem que, independentemente de sua forma de distribuição horárias, devem receber o abono de plantão, visto que mesmo os profissionais que cumprem turnos de 6 horas, trabalham em esquema de plantão, inclusive aos feriados e não em horário administrativo. Essa diferenciação, considerando que a jornada e atribuições são inerentes ao médico plantonista regulador, seria discriminatória e injusta.

Também foi decidido que, durante a greve, os médicos reguladores comparecerão a Central de Regulação, de acordo coma sua escala e que serão realizados os atendimentos a todos os casos classificados como urgencia/emergência, assim como os de obstetrícia. Os médicos reguladores concentrarão total vigilância e presteza para que nenhuma situação de urgência e emergencia deixe de ser diligenciada conforme as disponibilidades de leitos e avaliações, da rede a Central.

Uma nova assembleia para avaliação inicial do movimento grevista está marcada para esta quarta, 1 de maio, às 18h30, na Central de Regulação, no Pau Miúdo. A expectativa é de que o governo possa enviar proposta formalizada que contemple o pleito dos médicos grevistas.

Além do pagamento do abano de plantão, os médicos aproveitarão a paralisação para alertar contra as condições de trabalho inadequadas, que incluem desde questões estruturais de higiene e espaço fisico, questões ergonômicas, e principalmente, sobrecarga de trabalho, insuficiência do número de reguladores, ausência de procedimentos operacionais com deteminação clara dos perfis e contratos da rede, disponibilidade específica dos recursos, desgastes relacionados à insuficiência da rede de saúde e insuficiência do transporte de ambulâncias ( UTI e básicas), bem como a ausência do respeito a autoridade sanitária do médico regulador.

Os médicos reguladores já sinalizaram às autoridades sobre o desrespeito à sua qualidade de médico e de profissional comprometido com a saúde pública, que vem desempenhando arduamente suas atribuições, em condições completamente adversas e nem ao menos o cumprimento ao Acordo firmado com o governo é respeitado. 

Foto: Divulgação


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