A situação do Hospital Espanhol de Salvador é calamitosa. A afirmação não é novidade, bem como a busca por soluções também não o é. Nesta segunda-feira (6), novo compromisso foi assumido pela administração do centro médico em reunião com sindicato das diversas categorias na sede do Ministério Público do Trabalho.
Os gestores se comprometeram em sanar os débitos adquiridos ao longo dos últimos anos nos próximos sete dias. Empréstimos à Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste são cotados. A operação é nebulosa no sentido de que não se sabe ao certo qual o valor da dívida. Os administradores falam em algo em torno de R$ 98 milhões, já circulou a informação de que o passivo é de R$ 130 milhões e o máximo comentado foi de R$ 200 milhões.
Nesta terça-feira (7), o próprio hospital convocou os parceiros e profissionais que atuam no centro médico para um ato público. Uma passeata sairá, possivelmente, da sede do hospital, na Barra, e seguirá até o monumento conhecido como Cristo, no mesmo bairro. A ideia é de sensibilizar a sociedade para importância do equipamento médico. O ato está agendado para começar às 6h e deve seguir até o meio dia.
O presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia, Francisco Magalhães, fez questão de ressaltar que o ato não foi organizado pelos sindicatos.
A administração do hospital não foi encontrada para comentar o assunto. O que se sabe é que a despeito dos sucessivos equívocos na gestão, o centro médico cumpre um papel importante no atendimento de uma demanda que sempre será carente em Salvador. São 280 leitos a menos em caso de fechamento.
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