Saúde

Cidades em alerta contra a dengue

Publicado em 07/02/2011, às 07h28   Redação Bocão News



Com 494 notificações e a confirmação, até agora, de 30 casos de dengue em Barreiras no mês de janeiro de 2011, o município se prepara para intensificar o combate ao mosquito Aedes Aegypti. Em todo o ano passado, foram 282 notificações. Outro número que está preocupando a população é o Índice de Infestação Predial (IIP) nas três primeiras semanas de janeiro, cuja média na cidade ficou em 2,62%.

O bairro Sombra da Tarde atingiu 9,64% na primeira semana do ano. O número é preocupante, de acordo com a enfermeira Lucia Costa, considerando que para o Ministério da Saúde, o índice acima de 1% já significa  estado de alerta. Para combater a doença,  agentes de endemias do Estado auxiliam equipes do município na identificação dos focos e aplicação de larvicida.

O crescimento da doença pode ser percebido também nas unidades de saúde da cidade, como no Posto 24 Horas, que na terceira semana de janeiro registrou 168 casos suspeitos de dengue, com média de 24 casos suspeitos por dia.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Juca Galvão, o Hospital Municipal Eurico Dutra será transformado em centro de reidratação. “A população deverá procurar os postos de saúde próximos às suas residências, para receber os primeiros atendimentos”. A prefeitura pretende identificar e notificar proprietários de lotes baldios com mato, lixo e sem cercas.

Eunápolis -  Com índice de infestação predial de 2,2 %, Eunápolis está em situação de alerta contra o vírus da dengue. Segundo informou a coordenadora de endemias do município, Ellen Domiciano, a situação preocupa, sobretudo nos bairros em que o índice está muito alto, como Juca Rosa (8,4), Alegria (6), Sapucaieira (4,7) e Alecrim I (4,4).

“Estamos com 72 agentes de endemias espalhados pela cidade”, declarou Ellen Domiciano. No ano passado, foram notificados 59 casos de dengue na cidade e apenas um foi confirmado. Moradora do bairro Juca Rosa, a vendedora Cíntia de Souza Passos, 27, tem bem em frente de casa um matagal com um barco velho, que acumula lixo e água, onde foram encontrados focos. No bairro Sapucaieira, Maria Souza Pitanga, 66, precisou mandar cortar o mato que cresce na frente da sua residência.

Com informações do A Tarde

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