Citado diversas vezes durante a reunião do Ministério Público (MP) como um dos principais culpados pela crise que selou o fechamento do Hospital Espanhol, o superintendente de Regulação de Saúde do estado, Andrés Alonso, alegou não ter sido convocado para o encontro.
Andrés foi escalado pelo governo do estado para cooperar com a administração e disponibilizar tecnologia de gestão para tentar salvar a unidade de uma severa crise financeira evidenciada em 2012.
Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta quinta-feira (11), Andrés Alonso disse que apesar da cooperação “não havia ambiente profissional para modernizar a gestão” e que o ”formato de administração era completamente ultrapassado”. Junto com o suporte técnico, o governo baiano injetou por meio de empréstimo cerca de R$ 90 milhões, segundo o superintendente.
Sobre a ausência ontem na reunião do MP, Alonso justificou que participava no mesmo momento de outro encontro que também discutia proposições para a crise do Hospital Espanhol.
Embora não tenha responsabilidade com os profissionais que ficarão sem os postos de trabalho, Andrés Alonso garantiu que há uma preocupação do governo do estado para que os benefícios dos funcionários da unidade sejam assegurados.
Publicada no dia 11 de setembro de 2014, às 19h47