Saúde

Transplantes de órgãos e tecidos é tema de congresso da ABM

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Com 70% de rejeição entre as famílias baianas, estado tem um dos maiores índices no País  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 15/09/2014, às 12h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O Congresso “Transplante de Órgãos e Tecidos”, que vai ser realizado de 25 a 27 de setembro, na sede da Associação Bahiana de Medicina (ABM), em parceria com a Sesab, vai incluir atividades abertas à comunidade. No primeiro dia (25), das 8h30 às 10h, será realizado um Painel Educacional Sobre o Conceito de Morte e Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. O evento é gratuito e aberto à comunidade, e podem se inscrever associações de pacientes, associações de bairros, religiosos, profissionais da saúde e quaisquer cidadãos interessados no tema. Já no domingo, dia 28, das 8h às 12h, as entidades irãopromover a Caminhada pela Vida, que reunirá centenas de pessoas, que partirão do Cristo em direção ao Farol da Barra. O objetivo é chamar a atenção da sociedade sobre a importância da doação de órgãos.

A Bahia apresenta atualmente um dos maiores índices do País de negativa das famílias à doação de órgãos: cerca de 70%. O desconhecimento da população sobre o processo de doação e transplantes certamente é uma das maiores explicações para os números. Somente no primeiro trimestre deste ano, o Estado ocupou o 5º lugar em números de potenciais doadores, totalizando 132 pessoas. No entanto, desses, apenas em 32 casos, as famílias permitiram a doação, o que fez a Bahia cair para o 8º lugar em doações efetivas no País.

O objetivo é contribuir de forma contundente para a mudança desse cenário. A iniciativa não visa apenas discutir as questões técnicas relacionadas ao processo doação de órgãos e realização de transplantes, técnicas utilizadas e os principais avanços nesta área, mas debater as questões político-sociais e alertar a população, médicos e autoridades políticas, para que sintam a necessidade de implementar a cultura de transplantes na Bahia.

“O Congresso, a ser realizado na Bahia, é oportuno, por conta da realidade nada otimista que vivenciamos no Estado. Deveria ser um programa institucional, mas hoje só acontece porque existem médicos abnegados que abraçam a causa do transplante”, explica Dr. Jorge Pereira, um dos coordenadores da iniciativa.

Classificação Indicativa: Livre

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