Saúde

Sesab contratou 271 empresas com servidores sócios, aponta TCE

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Auditoria também identificou casos em que temporários ganhavam até 134% mais do que efetivos  |   Bnews - Divulgação Juarez Matias/Bocão News

Publicado em 05/11/2014, às 07h36   Redação Bocão News (Twitter: @BocaoNews)


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Uma inspeção realizada pela 2ª Controladoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na gestão da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) referente ao ano de 2012, período comandado pelo ex-secretário Jorge Solla, constatou uma série de irregularidades.

Segundo reportagem veiculada pelo A Tarde dessa quarta-feira (5), o deputado estadual Carlos Gaban (DEM) foi quem detectou a distorções por acompanhar o acaso há algum tempo. Foram 271 empresas contratadas pela Sesab que tinham como sócios 474 servidores estaduais, o que é proibido.

Outro ponto constatado foram 702 médicos à disposição, ou seja, lotados em outros órgãos. Para suprir esse vácuo, foram contratados 1500 profissionais como pessoa jurídica temporariamente e outros 694 por meio de entidade filantrópica, o que representou um custo de R$ 24,291 milhões em junho de 2012.

A auditoria notou ainda que os temporários, via pessoa jurídica, recebiam até 134% mais do que os servidores efetivos no estado. Também foi apontado o fato de 241 servidores estarem em mais de uma folha de pagamento, representando vários vínculos entre prefeituras e a Sesab.

O relatório da auditoria foi aprovado por unanimidade pelo TCE em outubro, quando foi solicitado à Sesab que corrigisse as distorções.

Em nota, segundo a reportagem, a secretaria afirma que já sanou as distorções apontadas pelo TCE e que não existem irregularidades.

Classificação Indicativa: Livre

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