Saúde

Abordagem funcional na cirurgia plástica brasileira auxilia recuperação de pacientes; entenda

Divulgação / Freepik
Dia 11 de novembro, em São Paulo, evento internacional discute a abordagem funcional na cirurgia plástica  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik

Publicado em 07/11/2023, às 19h00 - Atualizado às 19h08   Cadastrado por Verônica Macêdo


FacebookTwitterWhatsApp

O brasileiro tomou gosto pela cirurgia plástica e 2023 deve chegar ao seu final com cerca de 2 milhões de intervenções realizadas com foco estético em apenas um ano,  conforme a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Em meio a esse cenário os homens vêm ganhando espaço: há cinco anos, o percentual de homens em busca de procedimentos cirúrgicos era de apenas 5%. Hoje já são cerca de 30%. No entanto, seja homem ou mulher, ambos têm no topo do seu ranking de desejo a lipoaspiração. Depois vêm aumento de mama, pálpebra, abdominoplastia e rinoplastia.

E é nesse âmbito da lipoaspiração que novos estudos e abordagens vêm promovendo uma evolução rápida no trato do paciente, afinal, “a estética precisa vir acompanhada de uma atenção ampla para com a saúde do paciente junto a um tempo de recuperação enxuto uma vez que a vida corrida exige uma volta rápida às atividades cotidianas”, explica a cirurgiã plástica Cintia Rios, que há 30 anos se dedica a promover bem-estar e autoconfiança a suas pacientes e há dois anos criou o conceito de Cirurgia Plástica Funcional, no Brasil.

Em linhas gerais, a nova abordagem prevê um preparo do paciente antes da intervenção cirúrgica, que consiste em uma análise ampla do seu quadro clínico, que vai observar imunidade,  alimentação, inflamações, rotina de vida, entre outros aspectos que impactam diretamente na recuperação.

“Não basta o paciente querer uma cirurgia plástica, é preciso que sua saúde esteja pronta para essa intervenção cirúrgica”, ressalta a cirurgiã, que já operou mais de 200 pacientes com base na abordagem que desenvolveu e vem colhendo relatos que estimulam ainda mais brasileiros.

O sucesso da Cirurgia Plástica Funcional tem sido tanto entre pacientes e cirurgiões plásticos que apenas no último ano mais de 120 cirurgiões brasileiros e estrangeiros já se  especializaram na abordagem e hoje a metodologia já está presente em mais de 80 municípios brasileiros.

E a expectativa é que esse número cresça exponencialmente ao longo dos próximos anos. Isso porque dia 11 de novembro vai acontecer na cidade de São Paulo o 1º Summit de Cirurgia Plástica Funcional no Brasil, com mais de 150 cirurgiões inscritos, debatendo o tema.

De acordo com dados recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética  (ISAPS), Brasil e Estados Unidos ficam na disputa pelo primeiro lugar no ranking das cirurgias plásticas.

Estima-se que no Brasil, a lipoaspiração responde por cerca de 15% de todos os procedimentos de cirurgia plástica estética. Sendo seguida por implante de prótese de silicone e abdominoplastia. No mundo, a lipoaspiração é alvo de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O Brasil ainda tem uma peculiaridade: cirurgias de rosto atraem bastante os pacientes muito por conta da época de lockdown com muitas lives e vídeo calls.

Cintia Rios, que vem sendo requisitada para participar de congressos nacionais e internacionais para tratar do tema é objetiva ao explicar os benefícios dessa abordagem.

“O paciente precisa estar equilibrado em sua saúde. Isso vai promover uma redução considerável de edemas, inchaço, cicatrização. Com uma recuperação mais ágil, a volta à rotina tende a ser antecipada. Além disso, essa jornada entre médico e paciente possibilita que o médico atue diretamente em uma mudança de hábitos do paciente. Ou seja, os benefícios são muitos”, destaca.

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp