Saúde

Advogado faz alerta sobre falta de acesso das mulheres a serviços de saúde; entenda

Divulgação
O advogado especialista em Direito à Saúde, André Elbachá, salienta que falta ampla divulgação sobre direitos à saúde feminina  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Davi Lemos

por Davi Lemos

[email protected]

Publicado em 08/03/2024, às 20h26


FacebookTwitterWhatsApp

O advogado especialista em Direito à Saúde, André Elbachá, alertou, nesta sexta-feira (8) em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, sobre a necessidade de conscientização a respeito do cumprimento do direito que o público feminino tem aos serviços de saúde. Ele destacou que falta ainda a divulgação ampla a respeito desses direitos que as mulheres já conquistaram.

"No contexto da saúde feminina, é crucial garantir que todas as mulheres tenham acesso aos cuidados médicos necessários, independentemente de seu estado civil, situação familiar ou outras circunstâncias. Isso inclui não apenas o mero acesso aos serviços de saúde públicos ou privados, mas também a prevenção, detecção precoce e tratamento de problemas de saúde específicos que afetam as mulheres", destacou Elbachá, que ainda enfatizou a necessidade de apoio psiquiátrico e psicológico em situações como violência doméstica e estupro.

O especialitas ainda pontuou que as conquistas sociais no campo da saúde feminina, como direito a acompanhante em qualquer consulta, exame ou procedimento médico, ou ainda a oferta de exames preventivos e cirurgias reparadoras, também são passos importantes na direção da igualdade de gênero no acesso aos cuidados de saúde.

"Além das políticas governamentais e dos avanços na área da saúde, é fundamental destacar o papel da conscientização da sociedade civil na promoção de ambientes saudáveis para as mulheres. Isso envolve não apenas garantir o acesso aos serviços de saúde, mas também criar uma cultura que valorize e respeite a saúde e o bem-estar das mulheres", pontuou.

André Elbachá ainda indicou que a conscientização sobre questões como igualdade de gênero, saúde mental, violência doméstica e direitos reprodutivos é essencial para criar comunidades mais solidárias e inclusivas. "Ainda há desafios significativos a serem enfrentados, como a falta de divulgação ampla sobre os direitos das mulheres em relação à saúde, o que pode dificultar o acesso aos serviços de saúde e prejudicar a qualidade de vida", comentou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp