Saúde
Publicado em 28/01/2022, às 11h15 Redação
Após uma paciente do Centro Estadual de Oncologia (Cican), localizado na Av. Vasco da Gama, em Salvador, acusar um médico ginecologista de abuso sexual durante uma consulta, na última terça-feira (18), a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) criou uma sindicância para apurar o suposto crime.
A sindicância, que foi instaurada e publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (28), tem prazo de 30 dias úteis, podendo ser prorrogado por igual período, caso seja imperioso para a conclusão dos trabalhos. A comissão é formada por três servidores estaduais: um agente penintenciário, uma psicóloga e um técnico de enfermagem.
De acordo com os relatos, a vítima teria se consultado pela primeira vez com o profissional para realizar o exame transvaginal, que foi solicitado pela médica que acompanha a mulher.
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“Ela se encontra de férias, aí eu fui marcada pra outro médico me atender. O procedimento de início foi tranquilo, perguntou se eu estava fazendo uso de algum medicamento, se eu tinha tido relação sexual três dias antes da consulta, eu disse que não, ele olhou meu resultado de exame e disse que estava normal”, relembrou.
Contudo, após terminar todos os procedimentos, o acusado informou a paciente que iria fazer outro exame. Na ocasião, a vítima contou que ele alisou sua coxa e introduziu os dedos na região íntima de Elisângela, causando dor e desconforto. “Eu pedi para ele parar e ele insistiu três vezes, só parou na terceira vez, que eu impulsionei meu corpo para traz e gritei ‘Ai, Dr. doeu”’.
“Eu nunca passei por isso na minha vida, já tive atendimento com outros profissionais do sexo masculino e eles me trataram com respeito”, disse.
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