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Com a pandemia, número de mortes no Brasil tem salto de quase 15% em 2020, aponta IBGE

Marcelo Seabra - Agencia Pará
País registrou a maior alta histórica de 2019 para 2021  |   Bnews - Divulgação Marcelo Seabra - Agencia Pará

Publicado em 18/11/2021, às 19h06   Redação Bnews


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Após a publicação de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (18), pode-se afirmar que nunca se morreu tanta gente na história do Brasil como no ano de 2020. 

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Mortes essas causadas pela pandemia da Covid-19, que já registram 1,5 milhão de óbitos no país ao longo do ano.O levantamento considerou o total de registros de óbitos feitos no país, que inclui mortes por causas naturais, que incluem a doença causadora da pandemia, e não naturais como os homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais, entre outras, além das de natureza desconhecida. 

Ao todo, foram registradas 195.965 mortes a mais no país na comparação com 2019, o que corresponde a um aumento de 14,9% dos registros de óbitos, que imprime o maior aumento,desde 1984, quando teve início a série histórica das Estatísticas do Registro Civil feita pelo IBGE.

Regiao Norte teve maior percentual de óbitos

Todas as regiões tiveram alta significativa no número de óbitos. Os maiores aumentos foram no Norte (25,9%) e no Centro-Oeste (20,4%). O Nordeste (16,8%) também teve alta superior à média do país (14,9). Sudeste (14,3%) e Sul vieram a seguir (7,5%). O Amazonas teve o maior aumento entre os estados: 31,9%, frente à alta de 4,7%, entre 2018 e 2019. A seguir, vieram Pará (27,9) e Mato Grosso (27,0%).

A redução nos óbitos dos menores de 15 anos foi acompanhada por todas as regiões em 2020, com maior intensidade no Sul (-17,2%) e menor no Centro-Oeste (-12,2%). Já no grupo de 15-59 anos, essas regiões também se destacaram: a Centro-Oeste com a maior alta (19,1%) e a Sul com a menor (8,2%). 

Na população acima de 60 anos, os maiores aumentos ocorreram entre os homens, em percentuais muito acima ao observado entre 2018 e 2019, com destaque para a região Norte (35,6%), com percentuais de 39,9% e 30,1% para os homens e mulheres, respectivamente. Os menores aumentos foram na região Sul (8,1%), de 10,5% e 5,6%, para homens e mulheres, respectivamente.

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