Saúde

Cafeteria de Salvador reverte vendas para apoio às crianças autistas da Bahia

Paulo M. Azevedo
Campanha para ajudar em tratamentos ocorre no Dia Mundial de Conscientização do Autismo  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo

Publicado em 02/04/2022, às 12h00 - Atualizado às 12h23   Daniela Pereira



Em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Koalas Café e Bistrô, localizado no Mundo Plaza, em parceria com a Associação de Amigos do Autista da Bahia (AMA-BA), vai reverter toda a venda desta sexta-feira (01) e sábado (02) para contribuir ao atendimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Tenho um filho autista e sei a importância de conscientizar a sociedade sobre este assunto. Então estamos dando início a uma parceria anual para contribuir com esse trabalho magnífico feito pela AMA”, disse Gustavo Andrade, proprietário do Koalas Café.

De acordo com o vice-presidente da AMA, Leonardo Martinez, a parceria é importante para divulgar a causa e levar informação à sociedade. “É um transtorno que não tem características físicas e isso dificulta um pouco como identificar uma criança, adolescente ou adulto autista. A campanha tem o objetivo de reverter toda o consumo para a Associação e isso nos ajuda muito, sobretudo com a disseminação de informação”, disse.  O apresentador de TV, José Eduardo, também esteve no local para prestigiar e contribuir com a campanha.

O cliente do Koala, Cristian Carvalho, 30, retratista, pontuou a satisfação de poder contribuir com a causa. “Da mais vontade ainda de consumir quando a gente vê que a empresa tem cuidado com o social, essa preocupação com os que precisam e que apenas por consumir estamos fazendo bem”, afirmou.

De acordo com dados do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, na Bahia existem cerca de 220 mil pessoas com autismo. No entanto, além do preconceito, o diagnóstico ainda é um grande problema a ser enfrentado. “O diagnóstico do Transtorno Espectro do Autismo não é simples porque não se identifica o autismo nem com exame de sangue e nem de imagem. O diagnóstico é clinico, de preferência realizado por psiquiatra infantil ou neuropsiquiatria e a partir de uma percepção clínica, inclusive multidisciplinar”, explicou Martinez.

O vice-presidente ainda pontuou características importantes que devem ser observados pelos pais, nos primeiros anos de vida da criança. “O autismo interfere especialmente na sociabilização da criança, na forma de falar, brincar, no atraso do desenvolvimento. Normalmente as características ficam mais evidentes ate o terceiro ano de vida. Então é importante que a família esteja atenta a esses pontos, pois se a criança apresentar um atraso no desenvolvimento deve procurar um profissional especializado para fazer uma avaliação”, alertou.  

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