Cirurgião plástico alerta para realização de procedimentos estéticos com profissionais incapacitados: 'Barato sai caro'

O programa BNews Agora, da Piatã FM, entrevistou, na noite desta quarta-feira (31), o cirurgião plástico Lucas Guimarães. Durante o papo, o médico fez um alerta sobre a quantidade de profissionais incapacitados que fazem procedimentos estéticos nas pessoas, acarretando em diversas consequências.

Lucas explicou que para ser cirurgião precisa fazer a residência de residência geral e, posteriormente, de cirurgia plástica. Além disso, o aluno precisa passar por uma prova para obtenção de título de Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, totalizando cerca de 12 anos desde a faculdade de medicina.

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"Muitos profissionais pagam um curso de final de semana, um curso mais curto e acham que estão habilitados para realizar o procedimento. A gente, que estuda bastante, sabe que o procedimento precisa de segurança em primeiro lugar. Atualmente, muita gente realiza mini lipoaspiração, mini extração lipídica. Falando sobre a lipo, é um procedimento de médio risco. Querendo ou não, vai ter um risco, precisa de segurança. Precisa de uma equipe que traga segurança para o paciente, a clínica tem que ser preparada. A gente está lidando com a saúde. Muitas vezes, o mais barato sai caro", disse.

O médico também reforçou sobre a importância da colaboração do paciente no pós-operatório. "Costumo dizer que o cirurgião age em 50% do resultado. Os outros 50% é o paciente que vai fazer, tanto sobre as medicações, dieta adequada e exames pré-operatórios, quanto no pós. Logo de imediato, o paciente deve começar as drenagens, fazer repouso ativo - em casa, repousando, mas fazendo atividades normais adequadas. Cuidado com a cicatriz é bastante importante também, evitar tomar sol nos primeiros seis meses, hidratar o local", explicou.