Coronavírus

Validade da caixa é diferente da validade do frasco, diz Ministério da Saúde sobre testes de Covid-19

Camila Souza/GOVBA
Apesar de sua declaração, Arnaldo não soube explicar o motivo das diferentes datas de validades dos componentes dos kits de teste  |   Bnews - Divulgação Camila Souza/GOVBA

Publicado em 25/11/2020, às 20h43   Redação BNews


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Em audiência da comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações contra a Covid-19, o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo de Medeiros, disse que mais de 23 milhões de kits de testes para diagnóstico do novo coronavírus foram adquiridos, 15 milhões foram entregues ao ministério e cerca de 7 milhões de exames foram realizados até 21 de novembro.

Arnaldo afirmou que a data de vencimento que consta na caixa dos kits é diferente da que se encontra nos frascos dos componentes, ou seja, nem todos os kits estariam próximos da data de vencimento. “O kit não é formado pela caixa, mas sim por componentes. E quando você olha para o prazo de validade dos componentes do kit, verifica que é 2023, por exemplo", afirmou.

Apesar de sua declaração, o secretário não soube explicar o motivo das diferentes datas de validades dos componentes dos kits de teste. Por problemas com o prazo de validade, um total de 6,86 milhões de testes para o diagnóstico do novo coronavírus comprados pelo Ministério da Saúde podem ir para o lixo entre dezembro e janeiro 2021.

Os exames, que estão estocados em um armazém em Guarulhos, ainda não foram distribuídos à rede pública. O RT-PCR é um dos exames mais eficazes para diagnosticar a Covid-19, com a coleta do material feita por meio de um cotonete aplicado na região nasal e faríngea (a região da garganta logo atrás do nariz e da boca) do paciente. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400.

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