Prefeitura de Salvador já está concluindo plano de imunização local contra Covid-19, segundo Bruno Reis

Prefeito eleito pede fim da politização contra origem de vacina contra o vírus | BNews/Vagner Souza

Publicado em 07/12/2020, às 16h53 Pedro Vilas Boas e Henrique Brinco

O prefeito eleito Bruno Reis (DEM) revelou ao BNews que a Prefeitura de Salvador já está em fase final da elaboração de um plano de imunização local contra a Covid-19. O democrata afirmou que espera ajuda do Governo do Estado e do Governo Federal no processo, mas diz que a gestão municipal "vai ao limite" para garantir a vacinação da população e que a realização do Carnaval em 2021 depende da chegada do medicamento.

"A gente havia suspendido a data do Carnaval, em fevereiro. Não anunciamos outra data até para evitar essa instabilidade, mas condicionamos o Carnaval à chegada da vacina. A Prefeitura vai fazer um esforço. Ontem à noite nós já começamos a identificar as disponibilidades orçamentárias para a adquirir as vacinas. Já estamos concluindo um plano de imunização. Esperamos que o Governo Federal e o Governo do Estado também nos deem esse apoio, seja com a distribuição das doses ou disponibilizando recursos", afirmou, nesta segunda-feira (7).

"A Prefeitura vai ao limite para fazer o esforço necessário para aquisição de vacinas. Não há nada mais importante neste momento do que adquirir as vacinas e imunizar as pessoas. Só isso vai poder permitir que a gente restabeleça nossa questão econômica e social na cidade", continuou.

Bruno também fez um apelo contra a politização da origem da vacina. "Não temos restrições da origem da vacina. Temos condições que elas tenham eficácia, que elas sejam acessíveis e de preferência que as questões políticas fiquem de lado e que haja um reconhecimento dos órgãos de controle".

Também nesta segunda, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou que a campanha de imunização contra o novo coronavírus deve começar em 25 de janeiro de 2021. O tucano acredita no potencial da Coronavac, desenvolvida em parceria do Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac. O medicamento, contudo, ainda não tem aprovação da Anvisa.