Coronavírus

Hospitais de Manaus ficam sem oxigênio e pesquisador relata mortes por asfixia

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Relatos de dramas vividos por pacientes e de mortes por asfixia tem sido enviados ao pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Publicado em 14/01/2021, às 14h25   Redação BNews


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Em um novo surto de contaminação de Covid-19, a cidade de Manaus, no Amazonas, atingiu o pico máximo de atendimento de pacientes e já está sem oxigênio, necessário para casos mais graves da doença.

Relatos de dramas vividos por pacientes e de mortes por asfixia tem sido enviados ao pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia. Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, há a informação de uma ala inteira de pacientes com Covid-19 teria morrido em um hospital, pela falta de oxigênio.

"Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque", afirma ele. Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, devem ficar com sequelas cerebrais permanentes", lamenta.

Os pacientes mais graves e em condições de transferência estão sendo movidos para o Piauí, segundo o reitor da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), Sylvio Puga, que administra o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

Ele explica que desde a manhã desta quinta-feira (14), os pacientes estão sendo atendidos por meio de ventilação mecânica, que são equipamentos que precisam da ajuda de outra pessoa para funcionar, diferente dos respiradores.

Segundo Puga, os funcionários do hospital trabalham para evitar mais mortes.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, passou três dias em Manaus para verificar o caos na saúde da cidade e prometeu aumentar o número de leitos justamente do HUGV.

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