Coronavírus

Prefeito de Salvador diz que tem até novembro para decidir sobre a realização do Carnaval

Dinaldo Silva/ BNews
Evento reúne milhões de pessoas e demanda tempo para organização   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 09/07/2021, às 12h09   Redação BNews


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), diz que tem até novembro para decidir sobre a realização do Carnaval. Em entrevistas recentes, afirmou que fará o evento com a condição de ter 100% da população vacinada, embora afirme que está refém do envio de doses da vacina contra a Covid-19 por parte do Ministério da Saúde.

Nesta sexta-feira (9), durante entrevista coletiva, após a inauguração de Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), no Jardim das Margaridas, o gestor disse que ouviu de representantes do Ministério da Saúde, em Brasília, que a pasta dará celeridade ao proceso de envio de imunizantes.

"Em relação ao Carnaval, como vai ser, quando vai começar a preparar, vamos cada dia com sua agonia, hoje, nós demos um passo importante que foi a liberação de eventos sociais, outro passo será a retomada de eventos de nossa cidade com limite de pessoas. Cada dia vamos tendo clareza do cenário de como irá ocorrer, já disse e não escondo de ninguém: se depender do prefeito vai ter [...] A data limite para realizar o Carnaval é em novembro, não vou cometer o erro de outros governantes que estão anunciando, será pior ter que voltar atrás", disse o gestor.

Mais cedo, em conversa com o apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole, Bruno também afirmou que há a tendência do MS estender a vacinação para o público de 12 anos. Não foi possível, no entanto, fazer uma estimativa de quando essa faixa etária será protegida contra o vírus.

"Qualquer estimativa que se fale sobre início de vacina, desse ou daquele público, ou da conclusão do processo de vacinação, depende de um fator que o prefeito não controla: as vacinas. Todos os outros nós controlamos, como os horários, locais de vacinação e os dias. Não tem nenhuma cidade do Nordeste que tenha uma estrutura de vacinação como a nossa, mas, efetivamente, não temos como precisar a vacinação de pessoas com menos de 18 anos porque depende do envio de vacinas do governo federal", completou Reis.

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