Coronavírus

Governadores se reúnem nesta segunda com técnicos que organizam e planejam aplicação da Sputinik V

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Informação foi dada pelo governado Rui Costa (PT) nesta manhã. A importação e uso do imunizante foram aprovados pela Anvisa em junho, mas mediante uma série de condições pré-determinadas  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 19/07/2021, às 10h43   Luiz Felipe Fernandez e Marcos Maia


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Os governadores que adquiriram doses da vacina russa contra a Covid-19, Sputinik V, e os técnicos que estão participando da organização e planejamento referente a aplicação das doses do imunizante se reúnem logo mais, nesta segunda-feira (19).

A informação foi dada pelo governador do Estado, Rui Costa (PT), nesta manhã. O encontro acontece via videoconferência. "Hoje, no final da manhã, teremos uma posição mais detalhada", disse à imprensa. 

Rui conversou com repórteres durante a entrega das obras no Campo do Bariri, no bairro de Santa Cruz, em Salvador. Em março, o consórcio de governadores do Nordeste formalizou a compra de 37 milhões de doses da Sputnik V. Desse total, o estado baiano teria direito a 9,7 milhões de doses. 

A importação e uso do imunizante foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho, mas mediante uma série de condições pré-determinadas.

Entre outros critérios, o órgão só autorizou aplicar doses em adultos, de 18 a 60 anos, sem comorbidade e ainda não vacinados. O governador também voltou a criticar o critério de distribuição de doses de vacina contra Covid-19 adotado pelo Ministério da Saúde. 

Pelo método da pasta, os estados que mais vacinaram contra a gripe tiveram vantagem na quantidade de doses obtidas contra a doença provocada pelo Sars-Cov-2. Para Rui, desde o início, a quantidade distribuída deveria ser proporcional a Estados e municípios

"Começou errado lá atrás. Ao priorizar categorias, o ministério aplicou essa priorização também na distribuição. [...] O fato é que a Bahia está com 750 mil doses a menos do que deveria ter se fosse aplicado o critério, apenas e exclusivo, de proporção", afirmou.

Por fim, questionado sobre o debate acerca da antecipação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus, o governador preferiu não opinar e salientou que não tem competência técnica para avaliar a questão.

"É melhor deixar para quem entende do assunto para que eles opinem. À princípio, não tenho nada contra. Caberá aos técnicos defenderem. Há argumentos contra e a favor. Na ciência, quando o assunto não está amplamente consolidado, é assim", acrescentou.

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