Coronavírus

Estudo mostra que mais de um terço dos infectados com a Covid-19 apresentam sintomas 6 meses depois

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Pesquisa foi publicada na quarta-feira (29) na revista PLOS Medicine  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 30/09/2021, às 19h35   Redação BNews


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Um estudo mostrou que cerca de 37% dos pacientes infectados com a Covid-19 apresentaram sintomas de longo prazo da doença cerca de três a seis meses após terem contraído o vírus. A pesquisa, publicada na quarta-feira (29) na revista PLOS Medicine, foi realizada pela Universidade de Oxford e pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido (NIHR). 

“Os resultados confirmam que uma proporção significativa de pessoas, de todas as idades, pode ser afetada por uma série de sintomas e dificuldades nos seis meses após a infecção por Covid-19”, disse o pesquisador clínico acadêmico do NIHR, Max Taquet.

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A pesquisa constatou que mais de um terço das pessoas que contraíram a Covid-19 apresentaram um dos sintomas da Covid longa entre três e seis meses após a infecção. A Covid longa é uma série de sintomas e sequelas relatados pelo menos depois de três a quatro semanas após o diagnóstico de Covid.

Sintomas mais comuns da Covid longa

A pesquisa mostrou que os principais sintomas da Covid longa são problemas respiratórios, fadiga, dor e ansiedade, além disso, os sintomas foram ligeiramente mais comuns entre as mulheres. 

O estudo investigou os sintomas de mais de 270 mil pessoas em recuperação da Covid-19.

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O estudo analisou os mesmos sintomas em pessoas que se recuperaram da gripe, visto que elas podem apresentar sintomas prolongados semelhantes aos observados em alguns pacientes com Covid longa. A pesquisa mostrou que os sintomas associados a Covid longa foram 50% mais comuns entre aqueles que tiveram Covid em comparação com aqueles que tiveram gripe.

“Precisamos identificar os mecanismos subjacentes aos diversos sintomas que podem afetar os sobreviventes”, disse o professor da Universidade de Oxford Paul Harrison, que chefiou o estudo.

“Esta informação será essencial se as consequências de longo prazo de Covid-19 para a saúde forem evitadas ou tratadas de forma eficaz”, completou Harrison.

*Com informações da Reuters

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