Saúde

Covid provoca queda de pelo a longo prazo e tratamento natural pode ser solução

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O tratamento patenteado por uma especialista baiana pode ser solução para casos de alopecia, um distúrbio onde uma área específica do corpo perde pelo  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 10/08/2022, às 06h00   Letícia Rastelly


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Um quarto dos infectados por SarS CoV 2 têm uma queda intensa de cabelo, sendo que grande parte segue com esse sintoma, mesmo meses após contrair a Covid-19. Um desses exemplos é a alopecia, um distúrbio onde uma área específica do corpo perde pelo e se trata de algo transitório ou definitivo, ocorrendo em homens e mulheres, em diversas áreas do corpo, a exemplo de barba, sobrancelha e couro cabeludo.

Mesmo que em algumas situações essa condição seja transitória, naturalmente há constrangimento inerente a quem está convivendo com essa situação. Foi pensando nisso que Flávia Ganem, micropigmentadora e especialista em sobrancelha integrativa, resolveu utilizar uma técnica de reconstrução folicular criada por ela, e que já era utilizada em outras pacientes.

“É preciso cuidar da patologia. Para esse caso, em específico, a gente usa essa técnica de reconstrução. Ela envolve um microagulhamento para estimulação e crescimento natural do pelo ou cabelo, então estamos falando de cuidados com a saúde daquela área”, explica Flávia.

flávia

Os casos oriundos pós Covid-19 são apenas alguns dos que Flávia já cuida tendo como base esse tratamento, que pode ser usado em pacientes com dermatite, estresse, hormonal e outros. “A alopecia é uma patologia que pode ser genética ou adquirida ao longo dos anos, por isso é importante avaliar cada caso, entrevistando as clientes e fazendo uma verdadeira anmnese para entender o ocorrido”, explica Flávia. 

“Alguns clientes já nasceram com pouco cabelo na sobrancelha, enquanto outros desenvolveram isso ao longo do tempo, as vezes até por uma questão hormonal”, detalha a especialista, antes de pontuar o caso de uma cliente que desenvolveu a alopecia após o período mais restrito da pandemia.

Raylanne Albuquerque conta que chegou a procurar diversos tratamentos, indo até a dermatologistas, mas não teve sucesso. “ O meu caso estava relacionado ao estresse, provocado pelo período de isolamento social, aliadas a todas as questões que passamos naquele período. No meu caso, apenas uma das sobrancelhas foi afetada”, detalho Raylanne.

alopecia

Nessa situação, por se tratar de uma alopecia areata, quando a perda folicular é reversível, a especialista explicou que após algumas seções foi possível devolver a essa paciente a autoestima, pois tal situação havia lhe afetado profundamente.

A própria Flávia foi vítima desse tipo de situação no período mais intenso da pandemia: “Eu mesma usei em mim a técnica, pois depois que contraí o vírus, também tive uma área lateral do couro cabelo em que eu perdi bastante cabelo, mas com um mês já havia recuperado”. explicou Flávia.

“O importante de destacar nessa técnica é que não envolve nenhum tipo de pigmentação, se tratando apenas de uma estimulação natural”, destaca a especialista que usa a micropigmentação para casos irreversíveis e também em pacientes oncológicas.

“Elas chegam até a mim para que antes da quimioterapia eu possa trabalhar na micropigmentação, que é diferente de um caso de alopecia. Na paciente oncológica ela precisa de uma pigmentação para que elas não sintam falta dos pelos após a queda. Depois que ela sai da quimioterapia vamos para a parte onde fazemos a reconstrução dos fios”, detalha Flávia.

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