Saúde

Doenças inflamatórias intestinais: novo tratamento deve reduzir impactos negativos em pacientes

Reprodução Pixabay
Conhecido como neuromodulação sacral, o procedimento é minimamente invasivo  |   Bnews - Divulgação Reprodução Pixabay

Publicado em 05/10/2023, às 17h28   Redação Bnews


FacebookTwitterWhatsApp

Um novo tratamento para pessoas com doenças inflamatórias intestinais que apresentam quadro de diarreia, sangue nas fezes, dor abdominal e perda de peso deve promover uma maior qualidade de vida e bem estar para estes pacientes. Conhecido como neuromodulação sacral, o procedimento é minimamente invasivo e consiste no implante de um eletrodo a nível das raízes sacrais.

Seu uso para tratamento de incontinência fecal e urinária já está bem estabelecido na prática clínica, mas agora, novos estudos demonstram resultados promissores no tratamento de pacientes com doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Ao estimular os nervos sacrais, tudo indica que, além de modular as vias nervosas envolvidas na regulação do trato gastrointestinal, essa estimulação elétrica teria o efeito de reduzir a inflamação associada às doenças inflamatórias intestinais.

Os mecanismos pelos quais a neuromodulação sacral exerceria seus efeitos benéficos nas doenças inflamatórias intestinais ainda estão sendo elucidados. Acredita-se que a estimulação dos nervos sacrais possa influenciar a atividade das células do sistema imunológico intestinal, reduzindo a resposta inflamatória descontrolada que caracteriza essas doenças. Além disso, a modulação das vias neurais pode afetar a motilidade gastrointestinal, promovendo um melhor controle e funcionamento do trato digestivo - diminuindo a inflamação e os sintomas associados, como dor abdominal, diarreia e sangramento retal.

Embora a neuromodulação sacral mostre ser uma grande promessa como terapia complementar, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para entender completamente seus efeitos a longo prazo, assim como a segurança e eficácia em diferentes pacientes.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp