Saúde
Publicado em 26/07/2022, às 08h36 Thiago Conceição
O Ministério da Saúde recomendou o uso racional do chamado contraste iodado, uma medicação utilizada nos exames de tomografia computadorizada para estudar os vasos e a vascularização de lesões. A medida foi indicada por causa de uma escassez do insumo no mercado global. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) revelou ações para evitar o desabastecimento na rede.
O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), preocupado com o cenário, ouviu empresas do setor de saúde para saber quais as principais razões para a menor disponibilidade do contraste iodado.
Em nota acessada pelo BNews, os principais motivos foram o aumento da demanda, em especial do número de exames de imagens, causado pela demanda reprimida durante o pico da pandemia de Covid-19. As restrições sanitárias ainda criaram um gargalo para o recebimento de suprimento de países como a China.
Outro fator de grande impacto é a escassez do iodo no mundo, elemento químico essencial nas formulações dos meios de contraste usados em tomografia. O CBR ainda afirma que segue monitorando a situação.
Na Bahia, a Sesab diz que antecipou e adquiriu uma remessa do produto, cenário que assegura o abastecimento de toda a rede. No entanto, ao BNews, a secretária de Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, confirmou que mantém contato com o Ministério da Saúde para evitar o desabastecimento de outros insumos.
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